Remoções

Quando intervir? Como garantir um resgate seguro?

Muitas famílias se preocupam com como levar um paciente até uma clínica de reabilitação — especialmente quando ele não reconhece a necessidade de tratamento.

Em situações mais graves, a remoção assistida torna-se uma medida indispensável para preservar vidas e iniciar o processo de recuperação de forma segura e digna.

Se você está passando por esse momento — ou conhece alguém nessa situação — este conteúdo pode te ajudar a entender como funcionam as remoções, quais os tipos de internação existentes e como todo o processo é conduzido com o apoio de profissionais especializados.


O que são remoções?

As remoções consistem no transporte seguro de um paciente até uma clínica de reabilitação. Esse procedimento é indicado principalmente quando o paciente está em estado de vulnerabilidade, oferecendo risco à própria vida ou à de terceiros.

Embora o ideal seja que o paciente aceite ajuda por vontade própria, nem sempre isso é possível. Nesses casos, a remoção pode ser feita de forma voluntária, involuntária ou compulsória, conforme prevê a legislação e mediante avaliação médica e/ou judicial.

O objetivo é garantir que o paciente tenha acesso ao cuidado o quanto antes, com segurança e respeito à sua integridade física e emocional.


Quando a remoção é necessária?

Alguns sinais podem indicar a urgência de uma intervenção:

  • Episódios de agressividade ou surtos psicóticos;

  • Risco de overdose;

  • Negligência extrema com a própria saúde e higiene;

  • Isolamento social e familiar;

  • Recusa contínua em aceitar ajuda.

Agir com rapidez nesses momentos é essencial. A remoção, longe de ser uma imposição, é um ato de cuidado e proteção.


Tipos de internação

Internação Voluntária
O paciente aceita o tratamento por livre vontade. Essa modalidade tende a ter resultados mais positivos, pois envolve o comprometimento direto do paciente.

Internação Involuntária
Prevista na Lei 13.840/2019, pode ser solicitada por familiares ou responsáveis legais, com laudo médico justificando o risco à saúde do paciente ou de terceiros. A clínica deve notificar o Ministério Público em até 72 horas.

Internação Compulsória
Determinada judicialmente, mesmo sem consentimento da família. É baseada em laudo médico e geralmente usada quando o paciente está em surto ou não possui rede de apoio.


Como funcionam as remoções?

As remoções são realizadas com total segurança por equipes treinadas, com empatia e sigilo. O processo envolve:

  • Análise prévia do caso com a família;

  • Planejamento da abordagem com base no perfil do paciente;

  • Abordagem humanizada e segura;

  • Transporte em ambulância ou veículo descaracterizado, com suporte de profissionais capacitados.


Abordagens durante a remoção

Remoção Involuntária
Indicada quando há resistência intensa ou risco iminente. A ação é realizada com máxima discrição, podendo contar com apoio médico ou policial, se necessário.

Remoção Descaracterizada
A equipe age de maneira informal e sem uniformes, reduzindo o estresse do paciente. O objetivo é evitar confrontos e facilitar a condução até a unidade.

Ambas priorizam o cuidado emocional, o sigilo e a dignidade do paciente.


Quem realiza as remoções?

As equipes são compostas por profissionais preparados para lidar com situações críticas, como:

  • Técnicos de enfermagem e socorristas;

  • Psicólogos ou terapeutas;

  • Médicos (em casos específicos).

Eles atuam de forma ética e empática, garantindo segurança e suporte desde o primeiro contato.


Como solicitar a remoção?

No GIDS, oferecemos suporte para facilitar o acesso às melhores clínicas parceiras com serviço de remoção. O processo inclui:

  1. Coleta de informações com a família;

  2. Avaliação do caso e escolha da unidade mais adequada;

  3. Acionamento da equipe de remoção;

  4. Cumprimento dos requisitos legais, quando necessário.


Benefícios da internação

  • Ambiente seguro para desintoxicação;

  • Apoio psicológico e médico especializado;

  • Reestruturação emocional e comportamental;

  • Reconstrução de vínculos familiares;

  • Reintegração social e prevenção de recaídas.


Conclusão

Se você convive com um paciente em situação de dependência química, saiba que não está sozinho. Em muitos casos, a remoção assistida é o primeiro passo — e o mais importante — para iniciar uma nova jornada de recuperação.

No GIDS, oferecemos suporte completo e humanizado, conectando você às unidades parceiras mais adequadas, com segurança, empatia e responsabilidade.

Entre em contato e dê o primeiro passo com quem entende do assunto.

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